oscar 2013: django livre

Sem dúvidas o filme que eu mais estava ansiosa para ver nos últimos tempos era “Django Livre”, o mais recente de Quentin Tarantino.

Django (Jamie Foxx) é um ex-escravo do século XIX, libertado pelo caçador de recompensas Dr. King Schultz (Cristoph Waltz). Juntos, os dois viajam pelo sul dos EUA aniquilando foragidos da justiça, e mais tarde tentam comprar a alforria da esposa de Django – Hilda (Kerry Washington) – de um cruel fazendeiro do Mississipi (Leonardo DiCaprio).

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Django Unchained (2012) - ♥♥♥♥

• Elenco: Cristoph Waltz encanta mais uma vez no papel do dentista transformado em caçador de recompensas. Leonardo DiCaprio, com sua cara de bonzinho, propõe um vilão diferente e divertidíssimo.
• Trilha Sonora: Como de costume, Tarantino apresenta uma trilha eclética, trazendo desde Beethoven a raps do próprio Jamie Foxx em momentos inusitados do filme.
• Figurino: Novamente o diretor abusa de seu senso de humor único com o figurino de “Django”, tanto pelo look extravagante que o personagem principal escolhe para si quanto pelo uso de óculos escuros, que só apareceram nos EUA algumas décadas mais tarde.
• Visão Geral: Após a obra prima que foi “Bastardos Inglórios” (um dos meus três filmes favoritos de todos os tempos), filme anterior de Quentin Tarantino, seria difícil qualquer outro longa do diretor superá-lo. Como era de se esperar, ainda não foi com “Django Livre”. O filme é ótimo, traz todas as marcas registradas de Tarantino que os fãs sempre esperam: sarcasmo do início ao fim, fotografia perfeita, longas cenas, aparição relâmpago de Quentin, história intrigante e, claro, bastante violência. Entretanto, não acho que será desta vez que o diretor vá ganhar a simpatia – e os votos – da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.